Talvez um dia saibas
Talvez, é uma palavra tão incerta. Nada garante. Não nos diz nada, nem diz nada sobre nós. Mas é a única palavra que soa agora para nos descrever, para classificar isso.
Talvez um dia saibas o quanto foste para mim, mas principalmente o quanto sofri por ti. Talvez um dia. Nem que seja nunca.
Eu sabia, e tinha avisado, que mais uma lágrima deitada seria o declarar falência deste amor. Eu avisei.
Pedi-te inúmeras vezes para pensares nas coisas, para pensares em mim, talvez em nós.
E tu, simplesmente, ganhaste uma amnésia a estas palavras e talvez tenhas esquecido ou tentado não lembrar. Mas, repetidamente, estou aqui nesta cama coberta de pensamentos sobre nós. Naquilo que fomos e naquilo que hoje em dia não somos. Não nos resta nada... nada de nós. Somos, agora, aquilo que éramos antes de unirmo-nos; um eu e um tu; nada mais do que nada.
Não te apercebeste mas eu já não sentia-me tão magoada como hoje. É verdade que brigavamos, que trocavamos agressões verbais maiores que chicotadas valentes, mas eu curava, as feridas saravam. Acho que esta ferida, esta última, foi feita em cima de uma cicatriz... O que levou-me a perceber que, possivelmente, já não teria mais espaço em mim para ser magoada, agredida, chicotiada psicologicamente.
Talvez um dia percebas que tu criaste este vazio em nós ou talvez um dia o que irás encontrar do teu lado é apenas um corpo que simplesmente está ali.
Talvez um dia isso aconteça, talvez não.
Talvez um dia saibas o quanto foste para mim, mas principalmente o quanto sofri por ti. Talvez um dia. Nem que seja nunca.
Eu sabia, e tinha avisado, que mais uma lágrima deitada seria o declarar falência deste amor. Eu avisei.
Pedi-te inúmeras vezes para pensares nas coisas, para pensares em mim, talvez em nós.
E tu, simplesmente, ganhaste uma amnésia a estas palavras e talvez tenhas esquecido ou tentado não lembrar. Mas, repetidamente, estou aqui nesta cama coberta de pensamentos sobre nós. Naquilo que fomos e naquilo que hoje em dia não somos. Não nos resta nada... nada de nós. Somos, agora, aquilo que éramos antes de unirmo-nos; um eu e um tu; nada mais do que nada.
Não te apercebeste mas eu já não sentia-me tão magoada como hoje. É verdade que brigavamos, que trocavamos agressões verbais maiores que chicotadas valentes, mas eu curava, as feridas saravam. Acho que esta ferida, esta última, foi feita em cima de uma cicatriz... O que levou-me a perceber que, possivelmente, já não teria mais espaço em mim para ser magoada, agredida, chicotiada psicologicamente.
Talvez um dia percebas que tu criaste este vazio em nós ou talvez um dia o que irás encontrar do teu lado é apenas um corpo que simplesmente está ali.
Talvez um dia isso aconteça, talvez não.
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