Azores Green

Olá minhas pessoas, tudo bem por ai?



Hoje vim dar a minha opinião sobre o festival que se realizou este fim de semana. Alguém ouviu falar em Davig Guetta nos Açores? Para quem não ouviu depois da atuação dele, nas Sete Cidades, não deixará de ouvir outra coisa senão este nome. 
Para mim era algo, quase, sobrenatural pensar que este grande Dj estaria presente, algum dia, em tão remota ilha. Pelos vistos estava enganada, e realmente vem afirmar o que disse em tempos: a nossa ilha está a tornar-se um centro de festivais com qualidade. Estávamos a precisar disto na nossa ilha, foi um grande impulso para mais. Se pensarmos bem, temos bastantes motivos para festivais como estes, ou maiores ainda, se realizarem cá. Ora vejamos, a ilha é super atrativa, nem somos assim tão elevados a nível de preços, temos bastantes espaços para realizar estes eventos, entre tantos outros motivos. A realização de eventos como estes só acataria mais e mais turismo, não esquecendo que para o David Guetta vieram muitas pessoas estrangeiras, quem sabe se trouxéssemos o número 1 no ranking dos Djs, Hardwell não viriam mais. Era giro, não era? Quem sabe se não temos capacidade para fazer um festival de escala mundial. Começa-se, assim, devagarinho, mas não se pode parar à sombra da bananeira, depois desta impulsão Guettana, o caminho está mais facilitado aos sonhadores, como eu. 

 O festival não foi só David Guetta, como é óbvio. Outros grandes nomes subiram ao palco como, Diego Muranda, Felguk, Eddie Ferrer, entre tantos outros. O espaço do evento era enorme, muito bem organizado e pronto para um festival deste tamanho. Grande som, iluminação perfeita, pirotecnia ao rubro, tudo muito "em grande". Bem organizado. Claro que para algumas coisas ficarem perfeitas vão se esquecendo de outras, mas aqui deixarei as dicas para a melhoria:

Quando se organiza um evento destes, o mesmo é feito para as pessoas, então terá de haver em atenção a segurança continua das pessoas mesmo fora do recinto afinal se foi um festival realizado também com o objetivo das pessoas acamparem o local do acampamento deveria ter sido analisado ao pormenor. A falta de luz era extrema, e a organização deveria ter estudado bem o local de campismo, pois havia uma ribeira enorme que separava a zona balnear dos campistas, com a falta de luz (extrema) corria.se o grande risco de alguém cair lá. E foi o que aconteceu, uma pessoa caiu e fez uma ferida na cabeça, ficou deitada consciente mas um pouco fraca, teve de ser levada pelos bombeiros com o máximo cuidado. Ainda não sei como a pessoa se encontra, de momento, mas estou tentando me manter atualizada.  Foi um momento intenso e grave. É verdade que as Sete Cidades são um paraíso, mas a nível de clima deixa a desejar. Sei que é onde se consegue arranjar sítios bem amplos e com condições, mas quem sabe se não poderíamos, algum dia, ter um local deste género mais  bem preparado para estes eventos. Era pedir muito? Se for só para um evento, sim! Mas se for para sempre seria só uma mais valia. 

Tenho mais uma crítica que não posso deixar de fazer: Compro um bilhete por 35€ e ainda tenho de colocar uma pulseira no braço, supostamente para me dar liberdade quanto ás minhas saídas e entradas no recinto e simplesmente não posso sair do recinto, pois se sair não entro mais. Não está certo, e tenho noção que fazem isso para consumirmos as coisas dentro do recinto, mas há que ter em conta que o bilhete foi pago e que não temos de ser obrigados a estar no mesmo local durante muito tempo. Parecia que estávamos numa prisão, pelo menos foi assim que me senti. E qual é a lógica da pulseira então? Se era para ficarmos lá dentro sem poder sair, bastava cortarem o bilhete, darem a outra parte e pronto. A pulseira, geralmente, nestes eventos significa que podemos sair e entrar. Limitaram nos a ouvir certos Djs que não estávamos a gostar, lembrando que cada qual tem o seu gosto musical. 
Estas críticas têm o intuito de serem construtiva, visto que faltava pouco para ser perfeito.
Um bem haja para a organização, para os artistas, para o público, para quem queria mas não conseguiu ir, para quem só crítica, para quem só fala bem, para quem ainda não se apercebeu que houve um grande festival, e para todos os outros.

Beijinhos para todos!

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