Página solta de um diário (n.3)

Esta página deste diário parece que fala de alguém de quem já ouvimos falar aqui, em outra folha de outro diário.

25 de janeiro de 1550

Olá diário, escrevo-te de semana a semana para deixar as melhores e mais horrendas novidades. Mas tenho faltado com o cumprimento deste horário estabelecido por mim mesmo. Tenho andado ocupado com a Molie... A sua teimosia, irrita-me! Ela é uma pobre ignorante.
Revela sentimentos que nenhum vampiro deve revelar! Está casada com um humano e nunca se saceia com o sangue fresco que ele trás em seu corpo! Alimenta-se de sangue animal, já morto! Porque nem caçar ela consegue... Nem isto!
É um desgosto para mim, que sou seu tio fingindo! Corri o risco de morrer com a mentira que disse ao conselho de vampiros... Que eu era seu tio! Fui burro! Ela não faz nada para a minha reputação subir, ainda mais, no concelho. Preciso que ela beba sangue humano, que se descontrole, e que seda a todos os meus mandatos! Assim ela casaria-se com o Conde Francis e eu seria o seu tio protegido e amado...
Preciso que aquela vampira falsa se renda aos encantos de Francis. Se não se render eu farei da maneira mais brusca. Matarei o humanozinho com quem casou...
Aguarda novidades diário, as próximas se prevêm muito sangrentas. Uma boa noite para ti.
Clum

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